GaúchaZH destaca aplicativo da Be220 contra abigeato

Matéria exclusiva da colunista Gisele Loeblein foi publicada, nesta quarta-feira (29), na edição impressa e digital de Zero Hora e GaúchaZH e pode ser lida por assinantes do jornal neste link

Como novo aplicativo de empresa gaúcha pode facilitar a fiscalização de furto de gado

Ferramenta se propõe a modernizar a identificação do animal suspeito de abigeato, que ainda é analógica no Estado

GISELE LOEBLEIN

Apesar da redução do número de casos de abigeato no Rio Grande do Sul, ainda há espaço para ferramentas que ajudem na tarefa da fiscalização. A tecnologia é uma delas. Alguns municípios começaram a implementar uma política que digitaliza os registros de marcas que identificam propriedade do animal. Dentro dessa proposta, a empresa Be220 Digital, da Capital, lançou neste mês o Abigeapp, plataforma que se propõe a incorporar esses dados.

print zh

Hoje, o controle é analógico: a identificação do animal suspeito de furto é feita a partir de uma comparação da marca no couro do animal com a registrada em livro na Secretaria Municipal da Agricultura. A tecnologia pretende facilitar essa busca.

20211228 154645
Aplicativo em uso no na zona rural de Canguçu (Foto: Charles Vilela)

A consulta é possível após a digitalização de todos os registros, para que o software tenha acesso a esses dados. A partir daí, autoridades de segurança locais podem consultar, tanto no smartphone quanto no computador, marcas e sinais de animais. Basta desenhar na tela do celular a marca encontrada no couro do animal e chegar até o nome e dados de contato do respectivo criador.

 

famurs socios be220
Sócios da Be220 Rodney Silva, Rafael Abreu e Diego Vilela em reunião na Famurs sobre o aplicativo.

 

— O policial poderá fazer um contato direto do campo com o produtor, o que deve agilizar a resolução de problemas, otimizar recursos humanos e financeiros e, consequentemente, aumentar a rentabilidade dos criadores — projeta Diego Vilela, diretor executivo da Be220.

O município de Dom Pedrito, na Campanha, aderiu à tecnologia, negociada no modo de assinatura, e deve convocar nas próximas semanas os criadores para um recadastramento. Municípios como Quaraí, Candiota, Canguçu e São Borja também adotaram a política de digitalização dos registros. E são potenciais usuários do app.

 

Até novembro deste ano, a Secretaria Estadual de Segurança Pública havia registrado 4.799 casos de abigeato no Estado. Neste mesmo período no ano passado, eram 4.843 casos.

*Colaborou Carolina Pastl

 

compartilhe: